Lu é como cu: não tem acento. E outras curiosidades...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Em mais um daqueles dias em que eu tenho várias coisas pra fazer mas não consigo fazer o que preciso enquanto não aquieto alguma inquietação minha, lembrei de quantos substantivos coletivos nós aprendemos no ensino básico e depois nosso repertório se resume ao básico do básico (não vou entrar aqui no mérito da discussão dos motivos deste fato. Vou deixar isso para quando o Fernando criar o blog dele... rsrs).
Minha inquietação era: de quais coletivos eu ainda lembro? Fui procurar um livrão desses que os vendedores conseguem convencer nossos pais de comprar com a promessa de que nós, pequenos ignorantes, poderemos ficar mais inteligentes se tivermos um (só para esclarecer, este livro de que falo é desses de capa dura, que tem vários assuntos de várias disciplinas como história, português, etc).
Primeiro desafio: lembrar que antes de “coletivo” há a palavra “substantivo”, mas isso foi fácil, não demorei quase nada, foi quase instantâneo (não estou tão mal assim...rsrsrs). Abri na página certa e encontrei uma lista de coletivos, mas só vou citar os mais...vamos ver:
- Armento: de gado grande (cavalos, búfalos – eu já montei búfalo! \o/ Mas isto é uma outra história – elefantes –mas também pode ser manada... vai entender...)
- Atilho: de espigas de milho.
- Boana: de peixes miúdos.
- Claques: de pessoas pagas para aplaudir ou apupar um espetáculo.
- Falange: de soldados, anjos (qual é a relação? E falanginha e falangeta são coletivos de que? rsrs).
Encontrei também algumas coisas tão óbvias para as pessoas normais, mas pra mim foram descobertas tão maravilhosas! Como madeixa, que é coletivo de cabelo mesmo!!! Não é só um outro nome que as revistas de beleza usam para cabelo! Incrível! E resma, que é coletivo de 500 folhas de papel, nem mais nem menos! Resma é coletivo, gente! Não é só outro nome que as papelarias usam! E sabe qual é o coletivo de gente??? É mó! Isso mesmo: “mó”! Não é legal?!
Tem muito mais coisas muito mais legais do que estas! Como acentuação gráfica, por exemplo. Se nós soubermos abordar a coisa de maneira menos enfadonha, certamente erros como me chamar de “Lú” , e não de Lu, como é o certo, não aconteceriam, pois TODOS saberiam que “Lu” é uma oxítona terminada em “u”, portanto, está na mesma situação de “cu”: não recebe o acento agudo (nem qualquer outro).
Sabe que, por um tempo, de tanto ser chamada (graficamente) de Lú fiquei até com uma pequena ameaça de crise existencial. Será que o que eu aprendi estava errado? Porque tão pouca gente escreve “Lu”, que, se bobear, está errado mesmo. Quem sabe o certo não é “Lú”??? Mas, como boa ariana que sou, me recusava a me render. Até que procurei e achei! Portanto: se você que estiver lendo insistir em me chamar de “Lú”, saiba que o português é uma idioma tão bonito quando falado (e grafado) corretamente (CHIQUINHA, 1985. Grifo nosso).
Depois eu volto pra falar sobre os masculinos e femininos. É meio confuso às vezes, mas é bem legal! Por enquanto, a única certeza que tenho é de que eu não sou mais inteligente do que um aluno da 5ª série... não sou mesmo!

Mais brinquedos e mais lembranças

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Semana passada eu estava conversando com um primo meu. Ele me perguntou quando eu postaria no blog. Eu disse que breve, que ñ sabia bem o que postar. Perguntei a opinião dele e ele disse que seria interessante falar mais sobre os brinquedos antigos. Coincidentemente, alguns poucos dias depois, uma outra prima minha me enviou um daqueles maravilhosos e aguardados spans (desses com o intuito de arrecadar e-mails de milhares de pessoas para, posteriormente, serem vendidos para fins que eu prefiro nem saber quais são...) com um power point, que era sobre os anos 80.

Eu nem costumo abrir esses spans, mas para esse eu dei uma chance. Pensei que esta coincidência poderia ser algum aviso, uma deixa, um sinal qualquer (kkkkkkk) de que o meu primo estava certo, de que era meu destino escrever mais sobre esse tema. Mas dessa vez vou fazer diferente: vou falar de algumas das coisas que me marcaram sobre esse assunto.


Ta bom. Vou começar!!!!! As meninas lembram da Bem me quer (depois que fui procurar a foto, percebi que há um impasse sobre o nome da boneca. Alguns chamam de bem me quer e outros de quem me quer. Agora estou com confusão mental :p)????? Eu tinha uma! Não sei que fim levou. A minha mãe tinha (e ainda tem) a péssima mania de dar fim nas coisas da forma mais cruel possível, como fez com a minha querida primeira filha, a Joice, que só porque eu tinha mordido tanto o dedão dela que o pobre caiu, a mamãe resolveu dar para uma “criancinha que não tinha muitos brinquedos”, que, diga-se de passagem, era minha prima (não próxima, mas era prima). Fiquei meio deprimida, claro, mas não tinha jeito mesmo...
Mas a parte cruel da coisa toda estava no fato de essa tal prima não ter dado a menor bola para a Joice. Eu via como ela tratava mal e desprezava a minha princesa. Um belo dia, chegando à casa da minha avó, o que vi? A Joice toda riscada, rasgada e mais nem quero pensar o que jogada no lixo, desovada, literalmente, e isso aconteceu em menos de duas semanas! Imagina o que eu senti? Isso me marcou tanto que de vez em quando eu aponto o dedo pra minha mãe acusando-a de ter arrancado de mim um parte muito importante minha...
Sem contar o meu pai que deu o meu urso vermelho riscadinho que apitava e a minha bonequinha de borracha que tinha um pijaminha, gorrinho de dormir (como o do Papai Noel) e a cabeça dura, dura, dura, que dava até pra causar uma lesão séria em alguém que fosse atingido por ela. Eu lembro bem desses dois últimos, acho que faz uns 4 ou 5 anos que eles me deixaram, mas acompanharam minha trajetória desde antes de eu nascer. A joice foi arrancada de mim bem antes, quando eu ainda era criança, talvez eu não tivesse nem 10 anos... Mas enfim, chega de lamentações.


E a lu patinadora, Lu esquiadora e Lu colegial??? Meu sonho era ter uma Lu (é, eu sei, não sou muito original mesmo... nas olimpíadas de Atlanta (1996) eu torci desesperadamente pelo judoca Henrique porque ele era Guimarães... rsrsrs). Lembro que tinha uma vizinha minha que tinha a esquiadora. Ai eu ficava pendurada na janela dela para ver a Lu em ação (credo, a menina nunca me convidou a entrar ou também brincar com ela, então eu nunca toquei em uma Lu seja qual fosse sua atividade).
Lembra aqueles soldadinhos que se arrastavam no chão? Meu primo tinha um!!! Era o máximo!!!!! Ele tinha uma caçamba também, que tinha uma alavanca e dava pra mexer no negocinho do trator (era trator ou caçamba? Não lembro agora...)
Ah, fiquei triste de lembrar da Joice, do urso vermelho riscadinho que apitava e a minha bonequinha de borracha que tinha um pijaminha, gorrinho de dormir (como o do Papai Noel) e a cabeça dura, dura dura, que dava até pra causar uma lesão séria em alguém que fosse atingido por ela. Depois continuo. Prometo que vou tentar fazer o possível para quem sabe, de repente, escrever outro post que seja tão relevante para a evolução espiritual e mental de toda a humanidade quanto foi esse. Mas e dai? Bjo!!!!

Ser humano...ai ai...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Mais uma das histórias que eu presencio me levou a pensar sobre como as pessoas agem de forma quase que inexplicável. Tem muitas coisas que nós dizemos que não fazem o menor sentido, como quando vemos que alguém e dizemos: já chegou? Ou, ainda ta aqui? Esse tipo de pergunta é bem boba, mas é tão comum que não parece tão idiota. É normal, aceitável, usual... Há outras situações que não são tão comuns e merecem um pouco mais de atenção, como a que aconteceu comigo em uma biblioteca (onde tinha uma placa que dizia "silêncio. Acadêmicos pensando." kkk. Quase q eu morro por dentro de tanto q ri-silenciosamente, claro), quando tinha uma moça sentada em uma mesa ao lado da minha e de repente ela levantou pra fazer não sei o que. Alguns minutos depois vem uma outra, senta na cadeira em que a moça estava sentada - ela ainda não tinha voltado – revira o caderno, olha os livros (isso num espaço de uns 5 segundos) e vira pra mim com cara de espanto e pergunta “ah! Tem alguém sentado aqui?” Eu respondo “não, imbecil, tem um caderno aberto, estojo, um monte de livro espalhado na mesa, a cadeira meio afastada da mesa, mas não tem ninguém ai...” Claro que eu respondi assim em pensamento, porque eu não sou tão verdadeira e audaciosa assim, apenas acenei que sim com a cabeça. Achei tão ridícula a pergunta que não me contive e quando cheguei em casa sentei no computador para registrar (eu tenho memória bem curta \o/).
Depois me perguntei se esta garota era assim mesmo ou se foi só um destes lapsos que todos temos de vez em quando e quando lembramos temos vontade de nos enterrar...

Sobre a Lei de Murphy

sábado, 1 de novembro de 2008

Eu já falei da lei do menor esforço. Aquela que todos procuram seguir com afinco e SEMPRE a perseguem. Agora vou falar sobre outra lei, mas esta SEMPRE nos persegue com o maior afinco, mesmo que tentemos fugir. É a Lei de Murphy. Na verdade não é A lei de Murphy, são AS leis de Murphy.
A grande definição que resume todas as leis (se eu não me engano são mais de 30) é: Se alguma coisa tem a mínima possibilidade (mesmo que remotíssima) de dar errado, pode ter certeza de que vai dar, e da pior maneira possível.
Pessimismo? Talvez, mas quem nunca disse ou pensou nas frases “Tudo dá errado pra mim” ou “tinha que ser comigo” e outras similares pelo menos uma vez na vida? E eu posso até desconfiar de que não foi só uma vez não... A menos que você seja uma pessoa evoluída espiritualmente, de bem com a vida, esclarecida, e/ ou segue os Yoga Sutras. Mas em se tratando de alguém que está lendo isso, imagino que não seja. Estou certa?
Voltando. Segundo uma das fontes mais confiáveis da internet (wikipédia), “Edward A. Murphy foi um dos engenheiros que trabalhavam nos experimentos de foguetes que seriam realizados pela Força Aérea Americana (USAF) em 1949, através do projeto MX981, para testar a tolerância humana à aceleração” . Ou seja, ele não era um qualquer.Algumas das mais interessante e que dificilmente alguém pode dizer que não é verdade são:
- Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível. Eu que o diga.
- Quando um trabalho é mal feito, qualquer tentativa de melhorá-lo piora. Esta semana eu fui tentar pintar o armário e saiu meio feinho. Fui consertar e ficou igual a minha cara. Fiquei com vergonha da mamãe. Rsrsrs
- Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série
- Toda vez que se menciona alguma coisa: se é bom, acaba; se é ruim, acontece. Isso eu constatei desde que percebi que existia.
- As peças que exigem maior manutenção ficarão no local mais inacessível do aparelho. Não precisa ser engenheiro pra constatar isso.
- Se você tem alguma coisa há muito tempo, pode jogar fora. Se você jogar fora alguma coisa que tem há muito tempo, vai precisar dela logo, logo. Esta é uma das principais leis que regem a minha vida.
- Quando te ligam: a) se você tem caneta, não tem papel. b) se tem papel não tem caneta. c) se tem ambos ninguém liga. ¬ ¬
- Mesmo o objeto mais inanimado tem movimento suficiente para ficar na sua frente e provocar uma canelada. Coitado do objeto.
- Por mais bem feito que seja o seu trabalho, o patrão sempre achará onde criticá-lo. Isso me deixa louca, mas quem mandou nascer, né? Podia ter feito uso do cordão umbilical para mais coisas do que sugar a mamãe, se é que você me entende.
Só queria deixar claro que eu não sou pessimista. O melhor que temos que fazer é respirar fundo, pensar em um mantra, estar preparados para a cagada e ser práticos para tentar solucionar tudo (rezando para que não piore!). Ora bolas! A vida é assim!!!

 
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