Parece eu, mas não sou

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Eu ia escrever sobre mais alguma besteira, como de costume, mas li um diálogo que achei tão legal, que não me contive e pedi permissão à autora, Valéria, para publica-lo aqui. Poderia simplesmente adicionar um link para o texto original, mas o blog é restrito apenas a pessoas especialmente selecionadas, inteligentes e com bastante conteúdo como é o meu caso (prova disso é a relevância de meus posts aqui neste belo blog ¬¬). Visto esta restrição, quem quisesse ler teria que pedir permissão à Valéria que, por sua vez, negaria... e blá blá blá.
Eu gostei bastante, especialmente da parte do diálogo porque me vi ali. A Valéria disse que eu tinha sido a primeira mulher que tinha gostado. Então, quando estiver lendo, pense que poderia ser perfeitamente eu. Rsrsrs. Então vamos lá...


- Acorda!
- Ahn...
- Olha o que eu fiz!
- O quê?
- Olha a merda que eu fiz no cabelo.

Ele costuma acordar e dormir com facilidade, por isso não se aborrece quando é sacudido no meio do nada, por uma mulher urgente, desesperada para dizer alguma coisa ou alguma coisa desesperada.

- Meu deus, por que você fez isso?
- Não me assusta.
- Mas meu amor...
- Ficou horrivel não foi?
- Está... Estranho... O que foi que aconteceu?
- Aconteceu que eu fiz isso comigo... Achei que ia ficar bom...

Começa a chorar. As lágrimas são mais tristes por estar nua.

- Deixa eu ver... É...
- E agora? O que é que eu faço?
- Não está tão mal...

Que homem bom

- Como não?! Está terrível!
- Está meio punk
- Eu vou raspar a cabeça. Cadê o seu barbeador elétrico?
- Não! Fica calma. Amanhã vai ficar melhor.
- Você acha?
- É.
- Como?
- Cremes.
- Você acha?
- Claro.
- Ai... eu acho que...
Ri e começa a chorar.

- ... que você vai me deixar...
- Por quê? Que tolice. Vem cá.
- Eu ando tão nervosa. Você precisa de uma mulher calma.
- Você é calma. Você anda estressada, é isso.
- Eu sou má. Não te mereço.
- Merece sim.
- Não mereço. Eu corto o cabelo errado e sou mimada.
- Não é não. Você é linda. Deita aqui, meu amor.
- Jura que você acha a solução?
- Juro. Vem.
- Ai... Estou um monstro... Uma labareda!
- Vem deitar, minha punk labareda.




Continua, mas com essa parte eu não me identifiquei mais. rsrsrsrsrs

2 pessoas dizem: e dai que...:

Valéria disse...

Lu, gostei do teu blog. Não sabia do talento que tu tinhas...

E relamente foste a única mulher que não disse "como ela pode ser tão louca a ponto de querer raspar a cabeça?" rsrss

Bem, é isso

abraço

AdriB. disse...

óóótimo.

 
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